terça-feira, 15 de maio de 2012

SAÍMOS À RUA (parte 2)


Porque está fechada a “Artefacto”?

Ainda durante o dia 3 de Maio, na nossa abordagem à concorrência, fomos em busca da ArteFacto.

Quando chegamos à porta do número 10 da Calçada da Graça, foi com grande espanto e até desilusão que percebemos que a Artefacto já lá não estava, embora pelo próprio site nada indicasse isso. A galeria de Arte Popular estava encerrada.   

Chamava-se “Artefacto”. A balança, que contrastava com as peças expostas; os passarinhos do senhor Aníbal, pendurados no teto da loja, bem como a «mulher a passar-se», obra de Maria Eugénia Gomes, nada lá está. 
Entretanto, tentamos entrar em contacto com Rosa Cipriano, a antiga gerente, mas infelizmente não respondeu ao email. A conta do facebook não tem tido movimento...

Rosa Cipriano dizia que a Arte Popular é como algo que tem um valor próprio.
Em entrevista*, disse que se usa a expressão, Arte Popular para designar «o trabalho de pessoas que desenvolveram um trabalho artístico, mas de forma auto-didata, sem qualquer tipo de formação nessa área». Acrescenta ainda que «este é um conceito que se cruza com muitos outros: com design, arte contemporânea, escultura». Afirma que gosta de «explorar as fronteiras dos conceitos», tendo sido isso mesmo que tentou fazer através da «Artefacto».
Quando questionada sobre o cruzamento da arte tradicional com a mais contemporânea, a gerente explica que «a ideia foi precisamente pegar nas coisas mais tradicionais, e transportá-las para o presente, para um universo diferente daquele onde costumam estar contextualizadas».


Precisamos de espaços como a “Artefacto”. Por onde anda, D. Rosa Cipriano?

*Artigo disponível em:

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