sexta-feira, 29 de junho de 2012

MUSEU DE ARTE POPULAR CLASSIFICADO

MONUMENTO DE INTERESSE PÚBLICO


O edifício do Museu de Arte Popular (MAP), em Lisboa, foi classificado como monumento de interesse público pela Secretaria de Estado da Cultura (SEC), devido ao testemunho historiográfico e arquitetónico "de primeira importância" no país. 

A classificação surge hoje publicada em Diário da República na portaria n.º 263/2012, que fixa ainda uma Zona Especial de Proteção (ZEP) em redor do edifício, abrangendo o Padrão dos Descobrimentos, o edifício do "Espelho de Água", o edifício da Associação Naval de Lisboa e a Doca de Belém.

O edifício do MAP resulta da adaptação de antigos Pavilhões da Vida Popular, integrados no conjunto construído para a Exposição do Mundo Português de 1940.

Na decisão da SEC pesaram "o valor estético e material intrínseco do bem, o génio dos respetivos criadores, o interesse como testemunho notável de vivências ou factos históricos, a sua conceção arquitetónica, urbanística e paisagista, e o que nele se reflete do ponto de vista da memória coletiva".

A SEC considera que o edifício e os elementos incluídos na ZEP, junto à Avenida de Brasília, contribuem "para a valorização de uma zona da cidade com forte valor simbólico".

Inaugurado em 1948, oito anos após a Exposição do Mundo Português, para a qual o edifício foi criado, o MAP possui um acervo que ascende a cerca de 15 mil peças de atividades artesanais populares, desde cerâmica, brinquedos a cestaria, que se encontra guardado na sua maioria no Museu Nacional de Etnologia.

No interior do MAP, mantêm-se as pinturas murais criadas nos anos 1940 pelos artistas Manuel Lapa, Eduardo Anahory, Carlos Botelho, Estrela Faria e Paulo Ferreira.

O museu esteve para ser transformado em Museu da Língua Portuguesa, por iniciativa da ministra da Cultura Isabel Pires de Lima, mas, depois da ação de um movimento cívico a favor da preservação do espaço simbólico, acabou por manter a finalidade original de albergar a arte popular do país.

Encerrado durante vários anos para obras de remodelação no interior, reabriu em dezembro de 2010.



Fonte: www.ionline.pt



VÍDEO PROMOCIONAL - TURISMO EM PORTUGAL

CHEGOU ONTEM AO FIM O ENERGIA DE PORTUGAL

Quinze finalistas de projetos de empreendedorismo foram apresentados aos investidores para passarem do papel à prática. Foi o desafio "Energia Portugal".

quarta-feira, 27 de junho de 2012

A E2SENCE REUNIU ONTEM COM DOIS ARQUITETOS

NO MUSEU DE ARTE POPULAR
Aqui ficam algumas fotografias do espaço.
Mais informações sobre esta reunião, brevemente :)


A ESSÊNCIA DAS "SETE SAIAS"

O TRAJE NAZARENO FEMININO NÃO PAROU NO TEMPO, NEM SE TORNOU UMA PEÇA MUSEOLÓGICA. É UM TRAJE QUE RENASCE CADA ANO, TORNANDO A NAZARÉ ÚNICA ENTRE AS DEMAIS.

De origem relativamente recente, a Nazaré “nasceu” do recuo do mar e do assoreamento progressivo da praia durante o século XVII, começando a ser conhecida e frequentada como praia de banhos apenas em meados do século XIX.

A população nazarena tem as suas raízes muito ligadas a outros marítimos como os Ílhavos e outros povos da Ria de Aveiro, que trouxeram com eles para a Nazaré não só novas artes de pesca, mas também o modo de vestir e até de falar. Ao longo dos anos essas novas maneiras foram aqui evoluindo, transformando-se e adaptando-se às necessidades da vida.
As sete saias fazem parte da tradição, do mito e das lendas desta terra tão intimamente ligada ao mar. Diz o povo que representam as sete virtudes; os sete dias da semana; as sete cores do arco-íris; as sete ondas do mar, entre outras atribuições bíblicas, míticas e mágicas que envolvem o número sete.
A sua origem não é de simples explicação e a opinião dos estudiosos e conhecedores da matéria sobre o uso de sete saias não é coincidente nem conclusiva. No entanto, num ponto todos parecem estar de acordo: as várias saias (sete ou não) da mulher da Nazaré estão sempre relacionadas com a vida do mar. As nazarenas tinham o hábito de esperar os maridos e filhos, da volta da pesca, na praia, sentadas no areal, passando aí muitas horas de vigília. Usavam as várias saias para se cobrirem, as de cima para protegerem a cabeça e ombros do frio e da maresia e as restantes a taparem as pernas, estando desse modo sempre “compostas”.

sábado, 23 de junho de 2012

ARTESANATO

O artesanato caracteriza-se por uma simplicidade de todo o processo de produção que permite a concentração de uma só pessoa, desde a conceção e desenvolvimento até à contemplação final da obra e seu destino, tornando-se assim o artesão no único responsável pela obra.

O artesanato de Vieira do Minho é caracterizado essencialmente pelo trabalho em cobre. Ainda hoje é possível encontrar algumas oficinas de artesãos que trabalham este metal.
Além do Artesanato em Cobre, existe ainda o artesanato de tecelagem e bordados tradicionais, que conhecem hoje um considerável vigor, tendo vindo a aumentar o número daqueles que a eles se dedicam.

A cestaria apesar de ser uma “arte” menos expressiva no Concelho, também pode ser encontrada em alguns pontos deste Concelho, nomeadamente em Parada de Bouro.  

Artesões do Concelho