sexta-feira, 1 de junho de 2012

PAULO PARRA

Na sua coleção de cerca de 2500 peças de design, reúne os primeiros vidros e porcelanas Vista Alegre (1840), peças de Bordalo Pinheiro ou da britânica Wedgewood e tarros (baldes de cortiça), cochos (conchas de cortiça pastoris) e outros utensílios alentejanos. Um conjunto suficiente para ultrapassar polémicas aliando artesanato a design. É tudo uma questão de técnica, conta-nos Paulo Parra.

"Não existe uma diferença entre o artesanato e o design", postula. "Há é tecnologias diferentes. O cocho ou uma porcelana da Vista Alegre são utilitários testemunhos de uma evolução lógica dos seres humanos".

MADE - Museu de Artesanato e Design de Évora

A ideia é também descentralizar: "O design está em Lisboa, mas tem de começar a aparecer noutros pontos do país. Esta é uma tentativa de criar um outro pólo", diz Paulo Parra, cuja coleção chegou a estar pensada para se juntar ao espólio de Francisco Capelo (hoje acervo do Museu do Design e da Moda - Mude) no Centro Cultural de Belém. "Esse casamento não se deu." 


O Museu do Design - coleção Paulo Parra quer criar parcerias com o Mude e está já em contacto com outros museus de design alemães e brasileiros, a pensar em internacionalização. 

fonte: Público - 26.07.2010

 




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