![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh_veardEbILWqmJAP4DJqhPOAFNQ4lVbEbfBiuOcAK9ZevCyzW8-Q9QlBBJ96zwUAkRiqVHH1FWsM0wWEogC-JagMijV36ZqsoQ1ADPd_N3wOqKWTmiYGCOgpZQOEEL1PK6CWqGpk0oNiD/s320/Lisboa1940ExpoMundoPortugues_03.JPG)
“Secretário-geral dos Centenários da Independência e da Restauração, em 1940,
António Ferro é o também na grandiosa
Exposição do Mundo Português, corolário da sua “Política do Espírito”, para a qual se disponibilizou um orçamento de 35 mil contos e uma área de 560 mil metros quadrados, na zona de Belém, com a realização de 10 congressos independentes, onde intervêm 231 historiadores portugueses e 1212 estrangeiros, se promovem marchas populares, récitas de gala e exposições de cartografia, se (...)”
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbROAem_pnJJnENKG0CjiTP-Cg4Cq7FlJbmae9SJXiiy7neKA0re658-y_h_Whn8jzaOmJmfP_4YHa0EB9W-kKdOVUzX5QJbrerdrG9cthHEAaJ4Ldr-5-btilEV3Jhx-9Lim99iSP10IN/s320/Lisboa1940ExpoMundoPortugues_09.JPG)
Durante cerca de seis meses, a
Exposição do Mundo Português, situada entre a margem direita do rio Tejo e o Mosteiros dos Jerónimos, foi vista por cerca de três milhões de visitantes. Foi o grande acontecimento político-cultural do Estado Novo, para a comemoração do duplo centenário da independência (1140) e da restauração (1640).
Com o resultado da adaptação de uma das “secções” da mostra, a da “Secção da Vida Popular”, que se exibia como um repositório de materiais e práticas etnográficas desta mesma “vida” – e que foi naturalmente transformado após o encerramento da exposição, e por decisão de António Ferro, director do SNI, em Museu de Arte Popular.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxQ9eDq4zp9kC0PsyxY4lvP9nXWEYv_6G83f1TIcjOQGIii-cjep28VSZHaWGyBfabLFcmivcOC1DdOK7EfkvTwMk3SuZaz4S_o-lUB_U17G9UPe-JGOQI5iQ644rrr_KjeAdGDPmyPxk-/s320/antes+do+museu.jpg)
A adaptação do espaço foi entregue ao arquitecto Jorge Segurado, que já colaborara na Exposição (como arquitecto das Aldeias Portuguesas). Elaborou um projecto de museologia inovador, não apenas para o país, mas igualmente a nível internacional, garantindo as melhores condições expositivas para o excelente acervo de arte popular então reunido.
Em 1948, é inaugurado em Belém o Museu de Arte Popular, em que “intervêm os arquitectos Veloso Reis e Jorge Segurado, os artistas Thomaz de Melo, Estrela Faria, Carlos Botelho, Manuel Lapa, Paulo Ferreira e Eduardo Anahory, além do etnógrafo Francisco Lage”.
Como António Ferro disse: “Não é apenas um museu de arte popular, onde as coisas venham encher-se de bolor; é também, ou sobretudo, um museu poético. O museu da poesia esparsa, do povo português, da terra portuguesa”.
Sem comentários:
Enviar um comentário